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Secretarias põem em prática projeto de prevenção à automutilação na rede escolar

A automutilação, ato intencional de cortar a própria pele, é um fenômeno que vem crescendo nos últimos tempos, principalmente entre os adolescentes. Preocupados com o aparecimento de tais situações no município de Assú, os psicólogos do CAPS, NASF e CRAS I criaram um projeto de prevenção para combater a automutilação na perspectiva da educação em saúde. Devido à complexidade do tema, o projeto envolve as Secretarias de Saúde; Assistência Social, Trabalho, Cidadania e Habitação; e, Educação e Cultura, funcionando de forma intersetorial.

O projeto se divide em três fases. A primeira envolveu os professores de algumas escolas da rede municipal, para sensibilizá-los sobre como perceber alguns fatores de risco e proteção em torno da automutilação. A segunda, a qual está em andamento, é direcionada para as famílias, em que se está trabalhando o fortalecimento de vínculos, a importância do diálogo e relações de cuidado mais próximas e acolhedoras entre familiares e adolescentes. E, a terceira e última fase, será com os adolescentes, com previsão para ser iniciada no mês de agosto.

Nessa etapa derradeira serão realizadas quatro oficinas sobre o que é a automutilação, rede de apoio, família e perspectiva de futuro para os jovens. A psicóloga Nívia Andrade, do CRAS I, reforça a importância de o projeto ser articulado entre as secretarias. “O papel principal do CRAS é trabalhar a família e o fortalecimento dos vínculos, de modo que o trabalho com os pais tem sido de importância fundamental, pois temos dados várias orientações sobre construírem relações de cuidado mais próximas de seus filhos”, explicou a profissional.

Imagens: Reprodução/Assessoria

 
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