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Gustavo Soares traz a público situação delicada na qual a Prefeitura foi encontrada

Zelando pelo compromisso de que sua gestão seja plenamente transparente e permita à população conhecer todos os fatos, o prefeito Gustavo Soares participou sexta-feira, 10 de fevereiro, do programa “Panorama do Vale”, na Rádio Princesa do Vale, oportunidade em que trouxe ao conhecimento público o quadro crítico e preocupante encontrado na Prefeitura a partir de 2 de janeiro de 2017. O chefe do Executivo registrou de início que encontrou a estrutura da Prefeitura totalmente deteriorada. “O único prédio inteiro era o do Gabinete, e mesmo assim porque é alugado”, ilustrou.

Destacou que o panorama de sucateamento também ocorre no maquinário do município. “Não tem um único pneu inteiro”, revelou. Estimou que só para a recuperação de tal patrimônio será necessário um aporte de R$ 1 milhão. “Não vou colocar um ônibus quebrado para transportar crianças”, disse, dizendo que todos os 18 veículos escolares estão com problemas. Dr. Gustavo disse que foi indispensável estes 30 dias iniciais para se ter um raio-x dos problemas, que ainda continuam sendo descobertos, por culpa da dificuldade criada pela falta de transição imposta pelo governo passado.

Dr. Gustavo lembrou que foram identificadas 33 obras diversas com recursos federais totalmente paralisadas, inércia que se deve, em grande parte, à falta de contrapartida do município. Mostrou-se preocupado pelo fato de existir UBSs e a UPA estagnadas, apesar da carência do povo por serviços de saúde. O prefeito também citou a suspensão do convênio com a União para a obra do Santuário de Irmã Lindalva, onde um investimento de quase R$ 1 milhão já destinado está praticamente perdido. Frisou que sua gestão procurar evitar este dano irreparável no campo jurídico. “Para mim esta situação é um descaso”, declarou.

O chefe do Executivo manifestou sua tristeza com a constatação de que, por negligência total da administração anterior, Assú tenha perdido uma realização de grande relevo: a construção do Centro de Referência em Oncologia-CRO. A cidade deixou de receber este expressivo equipamento para o trabalho de prevenção e combate ao câncer porque o gestor passado desinteressou-se em cumprir os prazos para sua execução, através do programa “RN Sustentável”. Lembrou, ainda na saúde, a soma de R$ 1,3 milhão em dívidas herdada do governo anterior, o que tem inviabilizado importantes ações como raio-x, ressonância, etc.

Dr. Gustavo incluiu no volume de dívidas que herdou da gestão concluída em 2016 os mais de R$ 3,3 milhões com a folha de pessoal e encargos de dezembro passado. “Fui sensível à realidade dos servidores porque eu sou servidor público. Poderia parcelar este débito, mas decidi assumir este ônus em respeito ao funcionalismo”, exclamou. Reiterou que está imbuído da intenção de diminuir o tamanho da máquina, explicando que até 2016 a Prefeitura dispunha de 492 cargos comissionados e, em seu governo, este número caiu para 370 – redução de 122 postos do gênero –, sendo que até aqui foram nomeados somente 128.

No desfecho da entrevista, Dr. Gustavo falou sobre o Carnaval 2017, dizendo que ele será feito em consonância com o panorama financeiro atual da Prefeitura, frisando que, mesmo diante de tal adversidade, o povo do Assú terá o direito de brincar a festa de Momo. Falou também sobre o Decreto de interrupção das construções de quiosques, esclarecendo que não houve arbitrariedade e que todos os casos serão analisados sob a luz da legalidade. Destacou ainda que há uma demanda em torno deste assunto no Ministério Público, descaracterizando qualquer tentativa de politizar a questão. Por fim. Dr. Gustavo pediu um prazo de 180 ao povo do Assú para “arrumar a casa” e fazer da Prefeitura um instrumento verdadeiramente à serviço da sociedade que dela mais precisa.

Fotos: Marcos Costa

 
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